terça-feira, 14 de setembro de 2010

Less talking, more sexing

Que minha mãe não me ouça, mas sexo é fundamental. Simplesmente não entendo quando escuto pessoas jovens e saudáveis dizerem que o sexo tem um papel secundário em um relacionamento ou que são capazes de passar meses sem nenhum contato físico e isso não as afeta de nenhuma forma. Sério, gente? Será que eu sou algum tipo de perversa? Ou será que meu intelecto e minha espiritualidade são tão subdesenvolvidos a ponto de me fazerem dar tamanha importância ao mundano?

Normal ou anormal, regra ou exceção, fato é que o sexo é parte essencial da minha vida (e, certamente, da vida das demais insensatas). Mas peloamordedeus, por que é tão difícil encontrar sexo bom? E por sexo bom, eu não me refiro ao estilo Kama Sutra. Claro, o Kama Sutra seria ótimo, mas o velho papai e mamãe com boas preliminares e uma pegada daquelas já bastaria. Mas, meus amigos, até isso anda em falta no mercado! São verdadeiros tempos de crise...

Sei o que você está pensando, caro leitor. O problema sou eu, certo? Errado! Em minha defesa, alego que todas as insensatas já passaram pelo mesmo inconveniente. Veja a pobre Evita, por exemplo. Moreno, 23 anos, pele bronzeada, olhos verdes, ombros largos... A aposta era alta. Sem dúvidas, aquela noite seria lembrada como uma das melhores de sua vida. Doce ilusão! Infelizmente, o pobre não durou mais de 3 minutos... O discurso? O velho “isso nunca aconteceu comigo antes”. “Você espera mesmo que eu acredite que eu sou o problema?”, foi o que Evita pensou, após a frustrada tentativa de atingir o céu. Pensou, mas não falou. Evita, como boa atriz que é, manteve seus pensamentos onde eles devem ficar e agiu com a maior naturalidade do mundo. Cara de paisagem serve pra isso, afinal...

E as histórias não param por aí. Não, não, meu caro leitor. Elas ficam ainda mais bizarras! A começar pelo cidadão que teve a capacidade de, bem, usando os termos médicos, “ejacular” apenas se, hã, “esfregando” na perna de uma de minhas companheiras insensatas (o que, a propósito, me lembra muito o comportamento de um certo animal do Reino Animalia). Ou daquele outro cidadão proveniente do país do Tio Sam que sem saber muito bem o que é que a brasileira tem, se enroscou com uma delas (eu, mais precisamente) e atingiu o ápice com meros beijos no pescoço. Ambos ainda vestidos, diga-se de passagem.

Homens, por favor. Queremos sim alguém que nos ame e esteja ao nosso lado a qualquer hora. E uma dessas horas é a hora do bom sexo. Less talking, more sexing. É pedir demais?

Fica a dica...

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