sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Desabafo de uma solteira

Sempre fui alguém que nunca sonhou com seu casamento, com o marido perfeito ou o nome dos filhinhos. Não que me orgulhe disso ou ache que isso nunca vá acontecer. Eu espero que aconteça.

Estava imaginando aquele momento em que você fala o “I do”. O quão emocionante deve ser se entregar a uma pessoa para toda sua eternidade, ou pelo menos até que o divorcio os separe, frente a uma platéia repleta de pessoas queridas. Ou imagine a emoção de poder falar para alguém que você vai para casa encontrar seu marido logo após sua lua-de-mel.

Ainda não me enxergo nessa situação. Provavelmente porque penso nunca ter encontrado alguém por quem valesse a pena ter esse tipo de pensamento. Mas, o que me incomoda, é que será que algum dia vou encontrar? Não estou falando de um príncipe encantado ou, preferencialmente, um deus grego. Apenas alguém. Pode ser o desabafo em um momento de solidão repentina ou a falta de um amor que um dia deixei escapar, mas sinto a necessidade de dividir com vocês, queridos leitores, que quero Peronzitos um dia.

Sim, UM DIA. Por enquanto estou feliz aproveitando QUASE todas as coisas boas que a juventude proporciona. Viajar a vontade com as amigas, poder olhar para todos os lados, caras, cores, idades, e ainda assim sonhar com um futuro próspero, com uma pessoa para compartilhar tudo. Bem, quase tudo. Os segredos, claros, sempre ficarão entre as (in)sensatas.

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