segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Feliz año: parte 0

Tudo começa com uma viagem inusitada, cheia de gente estranha, embaladas pelo ritmo da salsa.

Serão quatro versões da mesma noite.

Cada uma lembra de partes dela. Isso mesmo. Tudo culpa dos deliciosos charutos, mojitos e do tal Matusalém (esse já é pra uma outra história).

Era para ser uma noite de ano novo comum. Iríamos a uma festa badalada da cidade, conheceríamos alguns locais interessantes, poderia rolar alguma coisa PLUS, mas nenhum comportamento imprevisível de ladies como nosotras.

Cara leitora, se você algum dia viajou por algum lugar com um número muito pequeno de turistas sabe que esses turistas acabam se trombando em algum outro momento da viagem.

E foi exatamente o que aconteceu.

Conhecemos, em um pequeno vilarejo que pernoitamos durante nossa aventura, alguns franceses interessantes, animados, papo legal... O Joãozinho e o Zezinho (temos que preservar seus nomes, concordam? Afinal, creio que a reputação deles ainda está intacta).

Eis que dia 31 de dezembro os encontramos ocasionalmente na rua, mais precisamente em um bar após algumas bebidas típicas dessa ilha caribenha...

Conversa vai, conversa vem...

Zezinho sugere: "por que não um aperô antes da virada?"

Insensatas respondem: "free food and beer? Count us in!"

J'aime le drame

Você é tão legal. Pelo menos comigo você é. Me abraça gostoso e me faz sentir sempre querida. Nunca fica muito tempo sem dar notícias, mas ao mesmo tempo também não é pegajoso. Consegue me escrever ou ligar quase todo dia sem parecer um chiclete, o que me afastaria de você mais rápido do que imagina.

Suas mensagens são sempre bem humoradas e você é tão animado, sempre alto astral e me convencendo a sair em plena segunda-feira para beber todas e rir com você. E o pior é que nem fico arrependida pela bebedeira no dia seguinte, quando tenho que ficar sentada numa cadeira por 8 horas tendo que me concentrar em um milhão de assuntos.

E tudo isso porque te acho legal, realmente uma boa companhia pra mim!

Mas por que então não consigo ultrapassar a barreira do "ele é tão gente boa"? Por que não me apaixono por você? Seria tudo tão fácil...

Ah, é isso. Seria tudo tão fácil e percebi que realmente não gosto disso! Eu gosto é de drama!

Tenho um prazer inconsciente em viver o incerto, em sofrer com a ausência de alguem e depois ter um ápice de felicidade quando este mesmo alguem me surpreende.

Gosto de ouvir músicas e buscar coisas bonitas que eu poderia te dizer, mas que nunca vou ter coragem, já que nossa "relação" está longe de tal intimidade e demonstração de carinho. Gosto de te mandar uma mensagem e ficar agoniada com a possibilidade de não ter uma resposta. Gosto do sorriso que surge no meu rosto quando sua resposta chega, mesmo que uma hora depois.

Mas o melhor de tudo é que gosto de criar um mundo paralelo na minha cabeça. Imaginar situações nas quais você age da maneira mais fofa e carinhosa possível. Gosto de deitar a cabeça no meu travesseiro a noite e pensar em como tudo poderia ser perfeito.

Agora me fala: se você fosse sempre legal, previsível, me deixasse segura sobre o que você sente e não fizesse mistério sobre as coisas que passam na sua cabeça, será que eu gostaria assim de você?

Definitivamente não. Eu te acharia simplesmente um cara legal como aquele do começo da história. Afinal, j'aime le drame!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Limites... O que é isso?

A última vez que escrevemos foi no início de dezembro.

Como tudo mudou desde então! Engraçado pensar que tudo que tínhamos em mente era nossa viagem no final do ano, que 2011 era um ano a ser explorado sem nenhuma expectativa prévia.

Agora já estamos em fevereiro. Uma viagem inesquecível já aconteceu. Momentos memoráveis já estão nos nossos diários. Amigos e amores já se foram.

Mas continuamos as mesmas loucas que só pensam em aproveitar a vida SEM LIMITES! Seja em São Paulo, Araras, Brasília ou Bélgica. We are all over!

Que 2011, 2012, 2013... nos aguardem!