quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Work sucks, I know

Yeah, bi-a-tches! Mulheres de calça aberta unidas jamais serão vencidas! Calcinha de velha rules! Ou floridas, caso você tenha alguma esperança. Caso o cara tenha ficado de te ligar... Sim, ele estava com um "amigo". E você acreditou. Suuuuuuuuuuuure! Patinha...

Não é pra ter sentido. Então vamos pra balada, bebassas. Jacky, Evita, Anna K. et Coco acompanhadas de mais uma amiga e muitos (MAS MUITOS) homens.

F
O
M
O
S
!

"We're half way there..."

Pack your bags, something small

Quero ir embora! Cheguei a essa conclusão!

Não tenho raízes, não tenho dinheiro, não tenho família nem amor nenhum que me segure onde estou.

Quero ser uma cidadã do mundo e me preocupar em fazer o melhor que eu posso, mesmo que seja servir pratos gordurentos nos Estados Unidos, limpar o chão de um bar qualquer na Escócia ou cuidar de velhinhos na Alemanha.

O que diferencia isso de qualquer coisa produtiva que poderia estar fazendo aqui? O que diferencia isso de criar raízes num país com o qual eu nem me identifico?

Quero ir para o Nordeste também, conhecer como as pessoas do meu país vivem, como elas vivem num país tão diferente do meu.

Quero usar o meu tempo livre, não-remunerado, meu tempo útil no sistema capitalista para ser inútil e pobre, para não ser produtiva, para escrever todas essas linhas que já não consigo segurar dentro de mim.

Quero ir embora porque não tenho espaço em você e na verdade nem quero ter, pouco me importa o lugarzinho que você poderia um dia me dar dentro do seu coração. Talvez você nem tenha coração. Não me importa!

Quero ir embora com uma malinha pequena nas costas, avisar minha mãe um dia antes para ela não surtar e me fazer ficar com todas as suas culpas.

Quero ir embora e conhecer todos os amores da minha vida perdidos em cada um dos continentes e achar em cada um deles um lugarzinho no meu coração. Sim, eu tenho um coração, que pulsa e que está morrendo, batendo cada dia mais fraco, sentado nessa cadeira na região da Paulista com salário e benefícios, sem desafio e sem visão.

Quero ir embora, sozinha, deixando meu e-mail aberto para receber todo o amor virtualmente, o amor que virá de longe e me trará saudades.

Quero ter saudades de quem eu fui e viver intensamente quem eu sou!

Estou arrumando minha mala, minha pequena e insignificante mala, porque quero enchê-la de amor dos quatro cantos do mundo!

Até mais ver!

“Pack your bags, something small, take what you need and we’ll disappear...”

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pensamento da noite

Por que os homens são assim?

Quando temos a (in)felicidade de nos apaixonarmos fazemos de tudo para agradá-los e, ao mesmo tempo, tomamos cuidado para não exagerar na demostração de nossos sentimentos.

"Será que assim tá bom?"

"Será que estou exagerando?"

"Quero taaanto ligar, mas não quero assustá-lo sendo pegajosa demais..."

"Preciso comprar uma lingerie e enlouquecê-lo esta noite!"

"Será que hoje já posso ligar? Ou melhor ser mais informal e só mandar uma mensagem?"

E depois de todo este esforço para não parecer uma psicopata perseguidora, depois de reprimirmos sentimentos e pensarmos em estratégias para TAMBÉM deixá-los apaixonados, depois de tudo isso eles continuam impassíveis... Por quê?

Será que a explicação é pura e simplesmente este medo de se entregar tão bem abordado pela nossa querida Anna K.? Ou será que eles também se apaixonam assim, mas têm reações diferentes das nossas? Ou será que eles parecem tão felizes ao nosso lado mas, na verdade, não sentem absolutamente NADA ESPECIAL? Por que eles simplesmente não nos fazem declarações, levam flores, chamam pra jantar e dizem que estão COMPLETAMENTE APAIXONADOS? Tento me controlar, mas sei que lá no fundinho essa demonstração exagerada de sentimentos me deixaria babando ainda mais...

Ou será que se ele se entregasse assim eu não acharia a coisa tão excitante e pularia fora rapidinho?! Afinal, isso já aconteceu...

Sei que não somos tão fáceis assim de se compreender. Mas esses homens... Ah, esses homens! Será que um dia UMA ÚNICA MULHER QUE SEJA poderá realmente decifrar tudo o que eles querem e esperam de nós?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É tão difícil assim se entregar?

O pior disso tudo (esse negócio de se apaixonar e tal) é que a gente fica sem controle.

E te dá uma melancolia sem tamanho numa segunda-feira depois de um fim-de-semana tão bom. Você pensa que talvez a sua maior vontade seja vê-lo de novo. Até pensou em chamá-lo para ir ao cinema no domingo à noite, mas era ainda muito cedo. Ainda é muito cedo. Porque na verdade tudo isso pode não passar de sexo, apenas isso. E você achando que só porque no meio da pista da balada ele te disse umas coisas que escreveu para você e aquilo foi o momento mais romântico do mundo na sua cabeça, só por isso você acha que não é só sexo.

Cabeça de mulher é uma merda mesmo.

É tão difícil se entregar simplesmente porque as regras não são claras, esse jogo de sairmos todo fim-de-semana e já não deixarmos de nos ver um sequer não tem as regras claras, não se sabe exatamente o que é. E eu sei que eu não ajudo. Trato-o como lixo às vezes, e dou a entender que tenho mais vários caras e que minha vida está assim, solta, solta. Mas tenho certeza que ele sabe o quanto eu não me seguro quando ele está por perto e que ele faz questão de aparecer sempre e onde quer que eu esteja e vice-versa. Mas ainda assim nada é claro, não é fácil se entregar, não é simples, não é automático. E de repente me enxergo procurando por ele em qualquer um numa noite perdida por São Paulo com minhas soulmates.

Não é fácil se entregar porque pode doer demais.

É muito mais fácil fecharmos nosso coração, simples assim, pensar que é só sexo mesmo e que pode durar pra sempre. Por que não? Eu nem tenho ciúmes. Ele pode achar outra garota aí e se apaixonar e eu vou estar ótima! Vou achar outro cara que queira noites agitadas nos fins-de-semana, ou numa quarta, quinta, tanto faz. E assim eu vou me enganando. Porque quando ele diz no meu ouvido “ela se derretia em seus braços” é porque ele sabe que eu já me entreguei, mas vou continuar fingindo que não, vou continuar fugindo, vou continuar com medo. Justamente por ele ser o que eu preciso, justamente por talvez eu sempre ter procurado por ele - justamente e paradoxalmente - por isso é tão difícil se entregar.

"The future's open wide
I'll stop the world and melt with you"

domingo, 26 de setembro de 2010

Farewell

Se é pra dizer adeus
Pra não te ver jamais
Da dor que me devora
Quero dizer-te mais
Que além de adeus agora
Eu te prometo em paz
Levar comigo afora
O amor demais

Quero um amor desses de facebook

Quero um desses amores que fala "eu te amo" pelo facebook, assim, pra todo mundo ver, mesmo com três semanas de namoro! Sem vergonha de nada. Muito pelo contrário, que seja público enquanto dure!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Desabafo de uma solteira

Sempre fui alguém que nunca sonhou com seu casamento, com o marido perfeito ou o nome dos filhinhos. Não que me orgulhe disso ou ache que isso nunca vá acontecer. Eu espero que aconteça.

Estava imaginando aquele momento em que você fala o “I do”. O quão emocionante deve ser se entregar a uma pessoa para toda sua eternidade, ou pelo menos até que o divorcio os separe, frente a uma platéia repleta de pessoas queridas. Ou imagine a emoção de poder falar para alguém que você vai para casa encontrar seu marido logo após sua lua-de-mel.

Ainda não me enxergo nessa situação. Provavelmente porque penso nunca ter encontrado alguém por quem valesse a pena ter esse tipo de pensamento. Mas, o que me incomoda, é que será que algum dia vou encontrar? Não estou falando de um príncipe encantado ou, preferencialmente, um deus grego. Apenas alguém. Pode ser o desabafo em um momento de solidão repentina ou a falta de um amor que um dia deixei escapar, mas sinto a necessidade de dividir com vocês, queridos leitores, que quero Peronzitos um dia.

Sim, UM DIA. Por enquanto estou feliz aproveitando QUASE todas as coisas boas que a juventude proporciona. Viajar a vontade com as amigas, poder olhar para todos os lados, caras, cores, idades, e ainda assim sonhar com um futuro próspero, com uma pessoa para compartilhar tudo. Bem, quase tudo. Os segredos, claros, sempre ficarão entre as (in)sensatas.

Viajo porque preciso, volto porque o dinheiro acaba

Minha mãe é uma pessoa fantástica (sim, meus caros, eu falo muito da minha mãe, get used to it). Nasceu em uma família pobre, conquistou um patrimônio razoável e criou (muito bem, modéstia a parte) dois filhos e duas enteadas, enquanto se desdobrava para crescer profissionalmente. Além disso, ela tem o corpo de uma pessoa 20 anos mais jovem, corre maratonas, cuida de uma empresa e de duas cachorrinhas, cozinha banquetes para a família e, ao final de cada dia, ainda encontra tempo para me ligar e me ouvir falar por 1 hora sem interrupções sobre as coisas mais aleatórias possíveis que, muito provavelmente, nem a interessam tanto assim. Ah, e obviamente, ela faz o mesmo para os meus outros 3 irmãos.

O que eu não entendo é porque uma pessoa tão incrível como ela não tem a menor vontade de cair no mundo e conhecer o existe por aí. Sei lá, viajar, mergulhar em novas culturas, sentir o arrepio de estar em Paris durante a noite, provar a massa verdadeiramente italiana, congelar na neve de Berlin ou se encantar pela beleza de Budapeste. Não tenho dúvidas que ela, que já é tão incrível, seria ainda mais fanstática depois de novas experiências.

A verdade é que minha mãe é uma dessas pessoas que tem a vida toda planejada e que não vê a menor razão pra sair da rotina que ela mesma criou. Ela está muito bem, obrigada, já instalada em sua zona de conforto e simplesmente não entende porque correr o risco de passar a virada do ano em uma praia cubana andando em carros velhos se existe a oportunidade de passar em sua própria piscina andando em seu carro de última geração.

Não digo que isso seja ruim. Algumas pessoas simplesmente gostam de ter tudo planejado, não só no que diz respeito a viagens, mas a todos os demais aspectos da vida. Eu respeito essa decisão. Só não acho que isso seja pra mim. Honestamente, não quero planejar estar casada e com dois filhos aos 30 anos. Meu maior medo é me tornar uma dessas pessoas típicas da classe média, que casa, tem filhos, matricula-os na escola de inglês quando completam 10 anos, planeja a viagem em família para Disney, trabalha das 08h às 17h e em um dia já decide tudo o que vem nos próximos 20 anos.

Claro, ter planos e metas é importante, mas isso não pode excluir o fator surpresa da vida. Se for pra estar casada, que aconteça, pura e simplesmente, sem qualquer planejamento. E que isso não impeça que o inesperado continue inesperado. É tão loucura não querer ser comum? Querer viajar o mundo ao invés de se instalar aos 25 anos? É assim bizarro querer um pouco de surpresa na vida?

Viajo porque preciso. A satisfação que o desconhecido me dá é inexplicável. E sinceramente? Só volto porque o dinheiro acaba.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ele encanta o mundo com o seu sorriso

O seu sorriso e outras coisas mais. Não vamos negar, garotas, o sorriso do tal rapaz a quem me refiro realmente é algo assustadoramente bonito, aqueles dentes branquíssimos, contrastando com a sua pele morena, num tom moreno ideal, quase ofuscam quem olha pela primeira vez. Não há como não se encantar...

E então, após uma conversa ou outra, um papo-furado ali, uma piada acolá, está esse sorriso maravilhoso olhando para você, fazendo com que o seu próprio sorriso e o de qualquer outro ser humano que pise nesta terra não passe de alguns míseros dentinhos que desejam sumir diante de tamanha... saúde dental. E você vira e fala: “mas que sorriso lindo você tem”. Ou na verdade você só pensou isso, nem se lembra mais.

Olha, isso é porque vocês não o conhecem. O sorriso dele é maravilhoso, sim. E esperem até o rapaz tirar a blusa depois de um jogo suado de futebol. Meninas, parem! Respirem! Não quero ver ninguém passando mal nessa quadra! Não dá, é muita saúde para um sorriso só.

Mas o melhor ainda está por vir: esperem ele ir beber uma água no bebedouro ali do lado da quadra e prestem atenção naquela bunda! Não há nada que se compare à perfeição daquele movimento. Você imagina tudo, tudo o que poderia fazer se ele estivesse no seu quarto (no carro eu já estaria no lucro).

É garotas, daria o telefone, e-mail, Facebook, qualquer coisa que preferirem porque para mim esse rapaz está fora de cogitação por motivos morais que são maiores do que eu e olha que eu nem sou tão ética assim. Mas não dá (e não posso dar mesmo, isso é fato). Só queria compartilhar aqui com vocês o quanto o mundo é injusto e eu nunca colocarei as mãos nesse delicioso e suculento...

E por isso me contento com ele encantando meu mundo apenas com um belo sorriso.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Me, myself and I

Sábado me encontrei numa situação que já havia se tornado desconhecida pra mim. Pela primeira vez em meses, me vi completamente sozinha. Sem companheira de casa, sem família, sem melhores amigas (in)sensatas por perto e sem nenhuma conexão com o mundo (sim, até minha wi-fi resolveu me abandonar).

Sinceramente, foi estranho e até meio assustador me ver nessa condição. Nas últimas semanas minha agenda social andou tão cheia entre trabalho, academia, aulas, jantares e festas, que mal tive tempo pra pensar em mim. Na verdade, acho que o tempo todo foi esse o propósito dessa badalação: não pensar em mim. E ficar sozinha, de uma forma ou de outra, faz isso acontecer.

Ficar sozinha implica pensar na vida. Implica pensar no presente e fazer planos pro futuro. Implica enfrentar seus medos. E, honestamente, o futuro é algo que anda me amendrontando bastante. Tudo o que eu mais tenho tentado evitar é pensar no que vem pela frente, no próximo passo, na etapa seguinte.

Mas às vezes as coisas que mais tememos são aquelas que realmente nos fazem bem. Consegui resistir aos meus desejos de ligar para alguém da minha agenda telefônica, enfrentei meus medos e pensei no futuro. E sabe de uma coisa? Eu fiquei feliz com o que vi. Nem tudo está certo, claro ou resolvido, mas as perspectivas são boas.

Decidir qual é o próximo passo a ser dado não precisa ser uma tortura. Talvez o melhor seja não se cobrar tanto. Talvez o ideal seja pensar em algumas alternativas e deixar que o tempo vá te mostrando qual é o melhor caminho, aquele que realmente deve ser seguido. Só não deixe de pensar por não encontrar a solução logo de cara.

Resolvi repetir a dose mais vezes. Eu e eu mesma, juntas. Finalmente eu gosto da minha própria companhia.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Diga ao povo que eu fujo!

Sabe, todo homem tem o direito de fugir. Aliás, diria que é mais do que um direito, é quase algo obrigatório. Devem aprender isso nas aulas de futebol, certeza que aquilo tudo é apenas uma fachada para o que eles realmente aprendem: fugir de compromisso!

E então vem a idiota da mulher achando que, "pô, o cara escreve bem, é sensível, faz um sexo mais do que razoável, por que não se entregar?". Afinal, nós mulheres (in)felizes buscamos uma (in)felicidade assim, normal. Poxa, eu vou me entregar, ele vai se entregar, nossos filhos vão ser baixinhos, mas e daí? Nossa casa não vai ser a mais bonita da rua, mas e daí? Love conquers all, não é mesmo?

Doce e idiota essa ilusão, hein meninas? Vou dizer que não há nada nessa terra que me faça me entregar a essas fantasias. Consigo imaginar até o momento do cara estar na minha casa todos os dias, até o dia (que vai chegar, mais cedo ou mais tarde) em que ele vai se mostrar o cara mais escroto dessa terra. Nesse momento, você pensa com você mesma que você vai estar perdendo um futuro marido gordo e insensível, porque não se engane, não é porque o cara vai na academia hoje que ele vai pra sempre, e não é porque ele escreve num blogzinho aí que isso sempre vai te encantar até a hora de vossa morte (amém).

No fim das contas, todo ser humano tem o direito de fugir. E digo mais: toda mulher deveria aprender a fugir! Nos primeiros sinais, e eu digo nos primeiros, hein! Nada de esperar que depois daquele bolo ou daquela cafajestada ele ainda seja seu futuro marido.

Eu sei que estou pedindo demais, eu sei que fomos criadas assim desde sempre, desde que se instaurou esse mundo que nos obrigou a ficar em casa, e isso nos enraíza até hoje, nos sentimos compelidas a ficarmos e eles fogem com uma naturalidade sem igual. E a gente fica online, manda mensagem, ficamos "em casa" esperando com o ninho quente... É esse ninho dentro de nós, cuja temperatura infelizmente nem temos a capacidade de controlar.

Está ficando muito filosófico? Me desculpem, mulheres apaixonadas, não quero falar que sou melhor que vocês, eu me apaixono também! Juro que sim, mas tem algo muito forte dentro de mim que foge de compromisso, que não se entrega. Será que é pedir demais que todas as mulheres sejam um pouco assim? Só não me venham com "ai, se apaixonar é lindo" que sou capaz de matar uma!

Minha luta pelo dever feminino de fugir!

Dona Flor e seus... 3 maridos!

A sexta-feira parecia normal, somente o começo de um desses finais de semana em que reunimos a nossa “gang” e saímos para nos divertir.

Entramos em uma porta escura de uma ruazinha mal iluminada e logo pedimos as primeiras garrafas de cerveja (não as primeiras daquela noite, já que antes estávamos bebendo na casa de uma amiga). A música estava boa e o lugar era mais atraente por dentro do que por fora. Começamos a dançar e a beber... E a beber mais e mais!

Geralmente não me interesso por homens com quilinhos a mais (não quero desmerecer os gordinhos, só não fazem meu tipo), mas a essa altura da noite já estávamos embriagadas. Quando dei por mim estava aos beijos com esse gordinho sexy, a segunda vez que cedi aos seus encantos desde que o conheci!

No sábado, saí à procura de uma roupa para usar à noite, afinal, tinha planos que deveriam ser concretizados. Escolhi um vestidinho provocante e a festa começou cedo na casa de alguém. Nada menos do que muuuita cerveja e garrafas e mais garrafas de diferentes bebidas destiladas. Meu alvo da noite chegou tarde e eu já estava em ponto de ataque. Fomos para a balada que havíamos escolhido e não agüentamos esperar muito, logo estávamos à caminho do seu apartamento.

SEMPRE cedo aos encantos desse alvo, ou melhor, acho que ele anda me encantando demais e isso está me deixando preocupada (mas isso não vem ao caso agora). Chegamos a sua casa e ele me ofereceu algo que me deixou flutuante antes mesmo de ser beijada. Fomos para o quarto e posso dizer que superei suas expectativas naquela noite.

No domingo, acordamos tarde e ele me deixou em casa. Quando já devia ser hora do café da tarde, me encontrei com um velho conhecido e saímos para almoçar. Gentil e carinhoso como sempre, ele me levou a um ótimo restaurante e fez o papel de um verdadeiro cavalheiro. Não tenho como negar que há muito tempo esse homem me encanta. Não resisti e fomos para minha casa. Ele se portou muito bem entre quatro paredes, como sempre faz!

Depois disso, precisava de uns dias de descanso, pelo menos até a próxima sexta-feira.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Man, I feel like... a man!

Te pego numa rua qualquer para te levar ao motel, que eu mesma te convidei e você aceitou como um ultimato. Não negou por sequer um instante e ensaiou um charme que eu logo rebati com indignação, porque, afinal era eu quem estava proibida de fazer essas coisas de mulher.

Depois de matar a vontade imediata que estava de você nos divertimos com alguma conversa, algo superficial e sem muito sentido. Até tenho vontade de te perguntar alguma coisa mais íntima, simplesmente por causa da minha curiosidade nata que quer saber de tudo e conhecer as pessoas de verdade, sei lá, esse meu lado meio mulherzinha. Mas logo passa e só penso no quanto tempo ainda temos ali, não vamos gastá-lo assim, com bobeiras sentimentalóides.

No meio de um ou outro papo sobre qualquer-coisa vem você com suas tiradas pra lá de cafajestes, que imagino às vezes serem direcionadas apenas para que eu saia do sério. Você acha que saio de verdade, mas na verdade eu finjo só para que a noite seja mais agradável. E aí, vem você e solta a pérola: “toda mulher precisa de um homem para se sentir feminina e completa.”

E eu deixo passar, pois logo mais você vai me fazer flutuar e nem me importo com o nível de machismo no seu sangue agora. Afinal, em minutos todo esse sangue estará exatamente onde eu quero que ele esteja e só isso me importa. E você vem com as suas histórias, mas hoje ninguém está para histórias e você entende. E como quem não quer nada se entrega a mim com uma vitalidade só sua.

Depois de alguns minutos sem poder pensar em qualquer coisa, minutos em que só se pode esvaziar a cabeça com a brisa que entra pela janela, pronuncio as palavras que eu sei que você espera ouvir: “nunca me senti tão feminina e completa.”

E apenas para complementar o romantismo da noite, você finaliza: “no fim da transa o que o cara quer é que a mulher vire uma pizza. Esse é o sonho de qualquer cara.”

Então, olho para você e não vejo nada além de muzzarela e pepperoni.

Boa noite.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

El crímen FerPecto

Por supuesto, caros leitores, nem todos são perfeitos. E o mesmo vale para os homens, em especial quando se trata do desempenho entre quatro paredes, no carro, escada de incêndio, na praia, no parque...
Não se trata de falta de experiência. O que estamos falando aqui é a falta de vontade, vontade de entender que nós somos também fruto de um grande equívoco, único e exclusivamente feminino, de escolher os incorretos benditos para as façanhas. Às vezes, em nossas caças, cometemos o erro de ler o livro errado. Sabe aquele que tem uma capa linda, dura, colorida, com flores e cheiro de peça rara, que nunca pertenceu a mais nenhum ser neste planeta a não ser à editora? Infelizmente, o conteúdo destes nunca nos satisfaz. É vazio, não te deixa absorto na história, não te intriga, muito menos te leva a lugares inimagináveis!
Mas há os livros interessantes... Os que em uma única leitura as fazem sentir como se nada existisse a não ser AQUELA leitura, como uma história sem fim, como um crime perfeitamente executado, como um golpe de poder após um combate vencido.
Claro que são raros, e lembrem-se que não são keepers. O mundo possui inúmeras bibliotecas para pesquisarmos, vasta gama de manuscritos a serem decifrados e possibilidades diversas de sermos surpreendidas quando menos esperamos.

Jacky, darling, melhores virão... E se virão!

A little more bite and a little less bark

Continuando a temática da nossa querida Jacky, vou dividir alguns pensamentos e ações (claro!) relacionadas a nós, seres femininos, e nosso querido, e às vezes não muito adorado, sexo oposto.

Tudo começou há alguns (muitos?) anos atrás, quando essa que vos escreve teve sua primeira relação sexual. Vamos dizer que não foi das melhores, vamos dizer que também não foi a pior de todas. Mas foi ruim, pensando agora, comparativamente e na retrospectiva de uma mulher experiente. A primeira vez de uma mulher não deveria ser algo esperado, nossas mães não deveriam de maneira nenhuma colocar em nossa cabeça que devemos esperar o cara certo, a hora certa, nada disso. Talvez o pior cara, o mais errado de todos seja aquele que vamos lembrar sempre como o melhor sexo das nossas vidas... Bom, acho que era aqui onde queria chegar.

Jacky, não quero me gabar, talvez esteja contando apenas para dar esperança a tantas outras mulheres que andam por aí sofrendo com esse mesmo problema de... (Como dizer isso da maneira mais polida?) Esse problema de homens que não sabem satisfazer uma mulher? Acho que assim está sutil, não?

Às vezes encontramos um sexo muito bom que não tem absolutamente nada a ver com conversas, afinidades, sonhos, e muito menos com amor ou paixão. Posso quase chegar a conclusão que é possível encontrar o melhor sexo no dia em que nos entregamos a algo que queremos muito, sem pensar em inibições, em charme, em futuro.

O melhor da nossa vida é simplesmente o cara que vai nos encostar na parede de um bar e nos fazer sentir como se fôssemos a última das criaturas na terra, vai pensar um pouco menos (como você disse mesmo, Jacky?) na "ejaculação" dele e mais no quanto ele pode prolongá-la para que a pessoa que está na frente (em cima, embaixo, do lado) aproveite o máximo da noite (dia, tarde, manhã) e para que os dois juntos aproveitem tudo. E isso não tem nada a ver com gostar, isso não tem nada a ver com consideração, isso é simplesmente querer oferecer um sexo bom, querer ter um bom momento a dois. E vou te dizer, só pra ninguém ficar com zóio gordo pra mim: esse cara não é só o meu cara e não é que vocês dão azar nem nada disso. Ele vai aparecer, confia em mim que ele vai.

O melhor sexo de suas vidas pode estar por aí, num lugar que você nunca iria imaginar o seu "principe encantado", falando a velha e boa língua tupiniquim, estudando algo que você nunca imaginaria, tipo... oceanografia! Whatever! Sem trabalho, ouvindo rap e andando de skate. E, de repente, esse cara que você nunca olharia na sua vida, mas que um dia te chamou a atenção e você pensou "why the hell not!", pode te surpreender num beco qualquer dizendo que sente saudades... dos seus gemidos. E isso vai te deixar louca, não porque você enxerga seus filhos com ele, mas sim porque você sabe o quanto aquela noite vai ser boa e (por enquanto) isso é só o que importa aos dois.

"A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
Satisfy me baby"

Less talking, more sexing

Que minha mãe não me ouça, mas sexo é fundamental. Simplesmente não entendo quando escuto pessoas jovens e saudáveis dizerem que o sexo tem um papel secundário em um relacionamento ou que são capazes de passar meses sem nenhum contato físico e isso não as afeta de nenhuma forma. Sério, gente? Será que eu sou algum tipo de perversa? Ou será que meu intelecto e minha espiritualidade são tão subdesenvolvidos a ponto de me fazerem dar tamanha importância ao mundano?

Normal ou anormal, regra ou exceção, fato é que o sexo é parte essencial da minha vida (e, certamente, da vida das demais insensatas). Mas peloamordedeus, por que é tão difícil encontrar sexo bom? E por sexo bom, eu não me refiro ao estilo Kama Sutra. Claro, o Kama Sutra seria ótimo, mas o velho papai e mamãe com boas preliminares e uma pegada daquelas já bastaria. Mas, meus amigos, até isso anda em falta no mercado! São verdadeiros tempos de crise...

Sei o que você está pensando, caro leitor. O problema sou eu, certo? Errado! Em minha defesa, alego que todas as insensatas já passaram pelo mesmo inconveniente. Veja a pobre Evita, por exemplo. Moreno, 23 anos, pele bronzeada, olhos verdes, ombros largos... A aposta era alta. Sem dúvidas, aquela noite seria lembrada como uma das melhores de sua vida. Doce ilusão! Infelizmente, o pobre não durou mais de 3 minutos... O discurso? O velho “isso nunca aconteceu comigo antes”. “Você espera mesmo que eu acredite que eu sou o problema?”, foi o que Evita pensou, após a frustrada tentativa de atingir o céu. Pensou, mas não falou. Evita, como boa atriz que é, manteve seus pensamentos onde eles devem ficar e agiu com a maior naturalidade do mundo. Cara de paisagem serve pra isso, afinal...

E as histórias não param por aí. Não, não, meu caro leitor. Elas ficam ainda mais bizarras! A começar pelo cidadão que teve a capacidade de, bem, usando os termos médicos, “ejacular” apenas se, hã, “esfregando” na perna de uma de minhas companheiras insensatas (o que, a propósito, me lembra muito o comportamento de um certo animal do Reino Animalia). Ou daquele outro cidadão proveniente do país do Tio Sam que sem saber muito bem o que é que a brasileira tem, se enroscou com uma delas (eu, mais precisamente) e atingiu o ápice com meros beijos no pescoço. Ambos ainda vestidos, diga-se de passagem.

Homens, por favor. Queremos sim alguém que nos ame e esteja ao nosso lado a qualquer hora. E uma dessas horas é a hora do bom sexo. Less talking, more sexing. É pedir demais?

Fica a dica...

sábado, 11 de setembro de 2010

Relatório: mission field


Dia da semana: sábado
Horário: pra lá das 23h
Local: Rua Augusta
Soldados: Anna K., Evita Perón, Coco Chanel, Jacky Onassis e uma Plus (porque às vezes nos divertimos também com outras pessoas)

Armaduras:
Anna K: uma sainha colada, meia calça preta, uma blusinha branca mais soltinha e sapato baixo
Evita: uma sainha jeans curta, uma blusa larga colorida (deixando os ombros à mostra)
Coco Chanel: uma calça jeans, uma blusinha descolada e saltos arrasadores
Jacky Onassis: um vestido preto de matar e sapatos pretos com saltos maiores que o Empire State
Plus: vestidinho azul e um sapato nem alto, nem baixo

Pré-requisitos: disposição para dançar até a luz do sol voltar 
Aditivos: álcool (tipo, muito)
Missão: imersão no mundo do inimigo

Lá se vai, noite adentro, som muito bom, animado.

"So 1, 2, 3, take my hand and come with me
because you look so fine
and i really wanna make you mine"

Estávamos reconhecendo o terreno (vamos dizer que Jacky já estava reconhecendo de perto as linhas inimigas, mas como lady aristocrata que é, deixou o melhor para o final). Coco, Plus e Anna K. (moi-même) já tinhamos nossos alvos acertados para a noite, mas ainda havia muito terreno a ser visitado no mundo e aquela era só uma noite e aquilo era apenas mais uma missão.

As horas passam e lá pelas 3 e pouco (já não me lembro muito bem a ordem cronológica) tínhamos a seguinte configuração, em ordem (bom, talvez em ordem):

Anna K.: inimigo chegou na balada já bebado (ou seja, no ponto), e sem qualquer enrolação ou romantismo a puxou por trás e lhe tascou um beijo de lado assim que a faria desmaiar de paixão se não fosse o álcool lhe anestesiando e, claro, se não estivesse em missão.

Coco: incerto. Não se sabe exatamente qual era seu status com o inimigo, pois a memória não colaborou com a narrativa dessa história. Mas, dada a lerdeza de ação do inimigo já tão conhecida por nossa mais ilustre estilista, é possível que entre um passo e outro de forró (sim, dançou forró numa balada de música alternativa e obviamente isso é uma estratégia ultra-secreta usada em missões, com o objetivo de confundir o inimigo) algo tenha rolado. Sempre funciona.

Plus: depois de muito, mas muito mesmo, esperar que seu inimigo chegasse de outra balada, conseguiu ao menos completar a sua missão, exigindo mil desculpas, a cada cinco minutos, e obrigando-o, merecidamente, a servir de travesseiro no sofá da balada. Pay-back!

Jacky: em dado momento, após emprego exaustivo da tática da enrolação, nossa lady se entregou ao objetivo principal da missão em linhas inimigas, e no seu caso, estrangeiras.

Evita: com a tática sedução mais dança (decorrente de sua veia argentina), entretinha um inimigozinho meio inofensivo que no inicio da noite não havia lhe despertado a atenção, mas como bom soldado que é manteve o foco na missão, lembrando-se que soldado sozinho corre maior risco de ser interpelado por forças fora do seu controle. Assim, e como o inimigo não decidia se pulava em cima dela ou babava mais, ela achou melhor partir para o ataque e, claro, infalivelmente, calou a boca dele.

Aí você, caro leitor, pensa: "poxa, que história mais sem graça de um sábado a noite". E eu lhes surpreendo novamente.

Jacky: na fila para pagar a conta, surge um pensamento insólito em sua cabeça e se lembra que sua missão ainda não havia acabado. Era preciso ainda terminar um trabalho no qual investira a noite inteira. O inimigo estava atrás do bar nos servindo cerveja e também uma dose avassaladora de olhares lascívos a nossa lady. Pediu que Evita lhe desse cobertura par distrair o inimigo estrangeiro que a acompanhava e, numa corrida até o bar, obrigou o inimigo barman a fechar com chave de ouro a sua noite: beijos selvagens, enquanto ela passava a mão nos seus braços malhados (oh God!). "Sério que ele tá pegando na minha bunda? Oh, whatever!" e "Meu chefe não pode me ver aqui...", o que só deixava tudo mais perigoso e ideal para o fim de noite. Ela teve então o ressurgimento daquela que sempre fora a sua maior especialidade: alvos múltiplos, quanto maior a adrenalina, melhor.

"Oh, linda menina
Escute essa canção
Pra você que não entende
O que é paixão
Oh, linda menina
Do meu coração
Quando menos se espera
Se encontra a solução"

E então você pensa, meio preocupado com o nosso nível de profissionalismo: "aí sim..."

Saldo da missão: 5 soldados, 6 inimigos abatidos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

We're soulmates

Funciona mais ou menos assim: existem relacionamentos que te abrem para experiências novas, exóticas e embriagantes, aqueles que de tão confortáveis te fazem se sentir em casa, outros que despertam em você questionamentos sobre a vida ou sobre questões maiores e outros ainda que te levam para lugares inesperados, sejam esses lugares longe de onde tudo começou ou o próprio começo de tudo. Por fim, existem relacionamentos completos, aqueles raros que conseguem juntar tudo isso num só e possuem a incrível capacidade de te levar, em instantes, de triste a feliz, de burra e filósofa, de sóbria a bebassa, do Brasil a Praga.

Desculpe-me se pra você minhas palavras não fazem muito sentido, mas talvez você nunca tenha tido amigas como as minhas...

Men, babies, it doesn't matter. We're soulmates.

Au revoir

Por vezes somos incompreendidas, mas quem não é?

E não julgo quem não entende o que passa por nossas cabeças, afinal, nós mesmas nos confundimos e nos surpreendemos.

O objetivo acredito ser sempre o mesmo: ser feliz. Mas o que traz a felicidade para mulheres tão complexas?

Depende do momento, das expectativas, de quem entra em nossas vidas, do clima e até mesmo da quantidade de bebidas alcoólicas que ingerimos numa certa noite.

E na busca por essa tal felicidade e pelos caminhos que levam até ela podemos nos deparar com a separação. Não por muito tempo, pois de um jeito ou de outro não aguentamos ficar taaanto tempo assim uma longe das outras.

Mas logo logo um oceano de saudades vai surgir entre nós. O que não impedirá fofocas sem fim, boas risadas, confissões, baladas memoráveis, bebedeiras desmedidas e muitas loucuras... Com a única diferença de que, por um tempo, “causaremos” em partes diferentes do globo!

Independente de onde estivermos e do que buscamos, a essência dessa amizade tão especial continua firme e forte. Afinal, não somos tão (in)sensatas assim!

Porque somos assim

Politicamente (in)corretas
Socialmente (in)corrigíveis
Muitas vezes (in)seguras
Gostariamos de ser mais (in)sensíveis
e acreditamos piamente na (ir)racionalidade, mas
no fundo não passamos de mulheres (ir)reais

Tudo isso, no entanto, depende do dia do mês, do humor do nosso chefe, do nível diário de:
feromônios
cafeína
chocolate
drogas lícitas
drogas ilícitas
Depende de quanto tempo estamos na seca e, principalmente, depende do tamanho...


...da nossa paciência!

Porque no fim, ser mulher se resume a ter paciência com nossos:
pais
casos
amigos coloridos
rolos
affairs
namorado
maridos e filhos (ainda não!!)

E, por incrível que pareça, nessa selva diária, onde somos caçadas e também caçamos (!), nada nos desvia a atenção das risadas, principalmente as mais (in)sensatas provenientes das mais diversas histórias e dos mais (in)imagináveis passados compartilhados entre nós e agora com quem mais queira saber.

Bem-vindos ao nosso mundo (nem tão cor-de-rosa assim)!!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como tudo começou

Poucos de nós sabem se expressar. Eu não sou tão especial. Me chamo Evita e minhas amigas sempre reclamaram que sou incompreensível. O que é fato.
Tentarei explicar aqui como decidimos criar esse blog.

Somos mulheres sensatas. Fazemos tudo racionalmente, calculando tudo friamente e sempre pensando no bem coletivo...

... NOT!!!

Estavamos na praia em um daqueles dias de inverno miraculosamente ensolarados e percebemos como temos histórias pra contar! E olha que são histórias de todos os tipos, bem ao estilo de sex, drugs and rock'n'roll.

Quem somos? Nos conhecemos há 4 anos e meio, no inicio dos melhores anos de nossas vidas. Pode parecer pouco tempo para alguns ou bastante para aqueles que não sabem apreciar uma amizade verdadeira, mas foi tempo suficiente para nos tornarmos inseparáveis.

Enjoy the ride!