sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Easy coming...

Olha, queria te agradecer por ter durado tão pouco. Queria te agradecer mais ainda por ser um escroto. É assim mesmo que eu gosto.

Easy coming, easy going!

Vá embora. Não estou pedindo. Já expulsei.

Vá embora e não volte nunca mais. Juro que não vou pedir para você voltar, nem num dia que eu estiver muito carente. Nem num dia em que eu sentir demais a falta da sua risada e do seu abraço apertado, que sempre me deixa sem ar. Durou tão pouco e foi melhor assim. Era só sexo, lembra? Não quero um filho teu. É, eu posso ser escrota também. Combinamos nisso. Mas não foi o suficiente, eu já te deletei. Entende?

DE-LE-TA-DO!

É tão fácil assim, você foi tão fácil. Vou curar essa ferida com muito álcool, vou curar esse vazio de você com muito champagne, comemorando a minha solidão e a minha (in)felicidade em ser assim, vazia, sem necessidade de ser completa.

Pelo menos, sim, pelo menos não serei uma dessas idiotas apaixonadas que vemos por aí, acreditando que qualquer coisinha é amor.

Amor não existe, entende?

2 comentários:

  1. É isso aí!

    Tudo que é para ser nosso, um dia será.
    Não devemos ter medo de perder algo, pois se o perdemos, não era para ser; e se for para ser, será(!).

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  2. Entendo perfeitamente a sensação. E assino em baixo para a solução. Quem não nos ama, definitivemente, não nos merece. E eles que se fodam. bjs.

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gritos histéricos